O novo sistema de lança-chamas pesado TOS-3 Drakon (Dragão) se tornará o sucessor dos sistemas TOS-1A Solntsepek e TOS-2 Tosochka e pode obter novas munições. Em conversa com a mídia russa Izvestia Dmitry Kornev, fundador do portal analítico Military Russia, avaliou o sistema de mísseis.
A principal diferença entre o TOS-3 e o TOS-1A é o número reduzido de tubos de lançamento de foguetes. Eles também se tornaram mais longos. O chassi de esteiras do Dragão foi coberto com blocos de proteção dinâmica Relikt, já a caixa de tubos de lançamento recebeu uma estrutura gradeada para proteção contra drones kamikaze e projéteis lançados por drones.
“A redução de tubos de lançamento significa que mesmo essa quantidade de munições será suficiente para cumprir a tarefa de combate. Isso pode indicar uma melhoria na precisão”, disse o especialista.
Ele também observou que os tubos alongados podem indicar o uso de novas munições termobáricas com combustível mais eficiente, o que aumentará o alcance de disparo do sistema.
Anteriormente, uma fonte do Ministério da Defesa relatou ao Izvestia que o Exército russo recebeu os mais recentes sistemas de lança-chamas pesados TOS-3 Drakon.
O TOS-1A é montado em cima de um chassi de tanque e tem grande mobilidade. Está equipado com tubos para 24 foguetes e o alcance de fogo do sistema é de 400 metros a seis quilômetros. O sistema usa foguetes não guiados de 220 milímetros com ogiva termobárica, que permite destruir tropas, equipamentos e fortificações inimigas.