Daqui a seis dias o Brasil estará mais uma vez presente na Assembleia Geral da ONU com seu tradicional discurso de abertura. Entretanto, com a crise institucional e econômica instalada no país, como será o posicionamento brasileiro na organização?
Na próxima terça-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro discursará na abertura da Assembleia Geral da ONU em Nova York. Após sua eleição em 2018, o presidente já discursou na assembleia em 2019 e 2020.
Entretanto, as pautas discutidas dessa vez serão um pouco diferentes, especialmente pelo contexto pandêmico no qual vivemos hoje. Possivelmente, o chefe do Executivo brasileiro falará sobre a diplomacia da saúde, a retomada da economia após a pandemia e o meio ambiente, de acordo com a revista Veja.
Segundo a mídia, outros pontos podem ser abrangidos no discurso do presidente, como alguma nova menção à Venezuela, a recente concessão de vistos humanitários no Brasil para afegãos que fogem do Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em diversos países) e a recente eleição do Brasil para uma vaga no Conselho de Segurança da ONU.
A Sputnik Brasil entrevistou Antonio Gelis Filho, professor de Estratégia Internacional e Geopolítica da Escola de Administração de Empresas da FGV-SP para saber o que esperar do posicionamento brasileiro na assembleia deste ano.